Uma infeliz repetição de outros casos, com uma mãe a evocar falta de apoio paterno num caso de homicídio voluntário horrível.
Madalena Simba, de 29 anos de idade, confessou que matou a filha de cinco anos, com cacos de garrafa por detrás da antiga micro-cervejeira lukola, arredores da cidade de Cabinda, por falta de apoio do pai e habitação própria.
A assassina enterrou depois o cadáver da criança numa zona pantanosa do rio Lucola.
O caso criou viva repulsa por parte da comunidade e responsáveis locais, com a secretaria provincial da Família e Promoção da Mulher, Mónica Polaco, a considerar preocupante a situação que abala a sociedade cabindense, mas a mostrar um argumento que não pode servir para desculpar o crime:
“Podemos já tirar algumas conclusões de que são os efeitos e consequências da separação, por isso é preciso que os pais estejam a viver juntos e unidos para poderem acompanhar a educação dos filhos. Quando isso não acontece surgem muitos males, pois se a senhora estivesse a viver com o marido creio que não estaríamos a assistir a esta cena bastante triste”.
Madalena Simba pode ser condenada entre 16 a 24 anos de cadeia, por ser considerado homicídio qualificado seguido de ocultação de cadáver.
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