O director de mercados do Banco Central, Américo Barros, está sob ameaça de expulsão, uma medida conhecida dois dias depois de o Secretariado Permanente do MLSTP/PSD, apartido a que Américo Barros pertence, ter dirigido várias acusações ao Primeiro-ministro. Entre elas, os alegados factos de Patrice Trovoada comandar operações «ultra-secretas» com navios desconhecidos, e não ter informado nos órgãos de soberania sobre «acordos bilaterais recentemente assinados com a República da Geórgia, que envolveram supostas contrapartidas financeiras e que as autoridades financeiras do país desconhecem».
Patrice Trovoada já qualificou as acusações dos sociais-democratas de «vergonha, irresponsabilidade e política de lama», sublinhando que as denúncias «não o atingem».
Um dos Administradores do Banco Central, Álvaro Santiago, terá sido chamado pelo Chefe do Governo para mover um processo de expulsão contra o alto funcionário.
Patrice Trovoada já apresentou uma queixa-crime contra o principal partido da oposição e o seu porta-voz.. Por seu lado, o MLSTP/PSD garante estar na posse de provas que sustentam as acusações feitas e que as revelará no «momento adequado».
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